quinta-feira, 24 de junho de 2010

Eu vou falar pra todo mundo!

Meu momento.
Tudo em seu tempo.
Sem mentiras, sem meias verdades.
Precisamos um do outro.

Meu momento.
Sem rimas, sem traumas.
Novos mundos.
Novas possibilidades.

Meu momento.
Mas eu ainda preciso beber do teu veneno.
Beber no cálice do teu encanto.
E ainda assim, fugir da tua profecía.

Meu momento.
Não quero o pecado,
Eu sou inteiro pecado.
Me absorva!

Meu momento.
Ó Deus, quem sou eu?
Quem quero ser?
Preciso de amor.
Disso eu sei!

Junho/2010 D.d.C

domingo, 20 de junho de 2010

Amor é bom quando distrai!

... é quando pinta a dor,
que o mundo fica escuro e sem saída.
O fim de tarde é o início de uma nova morte.
E estar vivo é tão sem brilho,
Brochante.

O amor é bom no verão,
todo perfume vira trilha de romance.
Tudo se renova: a pele, o pelo.
Tudo, tudo, tudo...
Exitante.

E no fim das contas,
os corações renascem.
E se fundem, se cruzam.
E formam um novo amor.
Brochantemente, exitante!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Ou, ou, ou, ou nada mudou !



"Essas pessoas da sala de jantar, são ocupadas em nascer e morrer".
Reza a minha lenda, que os tropicalistas tinham razão!
E o pior de tudo é, que tanto a lenda (a minha), quanto os versos de Panis et circenses,
continuam atuais, assim como os lampenjos de ''alegria'' impressos nos samplers do Rebolation e de toda
a variedade nutricional das mulheres com nomes de frutas.
Fora os novos artistas, que embreagados pelo complexo da pseudo-intelectualidade, chegam a acreditar
na relevância de seus trabalhos.
O fato é, que nos anos 60, Paranhos Fleury e toda corja militar eram os responsáveis pela tortura aos idealistas, hoje,
os próprios ideais soam como tortura.
Loucos tempos modernos.

D.d.C Junho/2010